A história de Santo Antônio começa em Lisboa, atravessa Portugal e ecoa até Pádua, na Itália, onde seu legado sobrevive como testemunho da compaixão em estado puro. Desde jovem, ele se destacou pela generosidade: repartia seus alimentos com os pobres, confortava doentes, enxergava dignidade e valor mesmo onde o olhar do mundo falhava. Sua vida foi marcada por milagres, mas sobretudo pela ternura com que transformava gestos simples em sinais do sagrado.
Pregar a paz em tempos de guerra. Aliviar a fome em épocas de escassez. Reunir famílias separadas… Santo Antônio era alguém que, com o coração aberto, fazia das próprias fraquezas um caminho para se aproximar do outro com doçura e esperança. Dizem que suas palavras acalmavam multidões, suas orações faziam florescer milagres e sua presença era amparo para todos, sem distinção.
Foi canonizado em tempo recorde pela Igreja, pois à sua volta se multiplicavam os relatos de transformações e bençãos. Até hoje, sua memória atravessa fronteiras: onde houver fé, coragem de amar e desejo de cuidar do próximo, ali está Santo Antônio, presente e vivo na experiência daqueles que acreditam no poder delicado da compaixão.